Uma pesquisa financeira é uma análise do investimento e do retorno de uma acção, para determinar se financeiramente vale a pena seguir com o plano. É uma pesquisa com resultados muito concretos, pois o foco é uma medida quantificável: o dinheiro. Esta análise custo-benefício é vantajosa tanto a nível empresarial como pessoal, pois possibilita uma tomada de decisão mais acertada e segura.

O custo do serviço do/a consultor/a que faz a pesquisa é influenciado por elementos que impactam o número de horas de trabalho e outros factores menos quantificáveis, como reputação do profissional ou empresa que contrata. Em Portugal, uma pesquisa financeira custa, em média, 1000€, sendo que estes valores podem oscilar entre 500€ e 6000€.

Detalhe da pesquisa financeira

Do ponto de vista financeiro, o que a análise de custo-benefício faz é comparar todos os gastos com o lucro possível de um curso de acção. Quanto mais elementos estiverem envolvidos na tomada de decisão, mais detalhada será a pesquisa financeira. O detalhe destas análises está muito relacionado com o tipo e dimensão de um negócio ou de um projecto. 

Por exemplo, considere o caso de uma empresa que acredita que a adição de dois funcionários à equipa pode elevar o lucro do negócio em 30%. O/a consultor/a terá de analisar pormenorizadamente os custos de contratação (recrutamento, formação, salário, novos espaços de trabalho, etc.); e comparar esse valor com o lucro estimado das contratações. Neste caso, a lista de gastos não é muito grande nem complexa, mas noutras situações pode ser extensa e ter elementos mais difíceis de quantificar. 

Número de pesquisas

Quando um cliente contrata os serviços de um/a consultor/a, pode ter como objectivo comparar dois ou mais planos de acção, de modo a escolher o mais lucrativo. Portanto, quanto mais opções estiverem em cima da mesa, mais trabalhoso é o serviço da pesquisa financeira e maior será o valor da factura. 

Por exemplo, uma pessoa deseja averiguar se poderá aumentar o seu rendimento a investir na compra de uma nova casa, ou se é mais vantajoso pôr o dinheiro a render num banco. Para chegar a uma conclusão, o/a consultor/a tem de fazer uma pesquisa pormenorizada de elementos nas duas situações e comparar os valores. 

Acção a longo prazo

Numa perspectiva muito simplista, o trabalho da pesquisa financeira resume-se a duas colunas de valores: custos e benefícios. Mas a pesquisa não tem nada de simples, especialmente quando se trata de uma acção a longo prazo. Uma análise que envolve apenas factores mais directos (construção de instalações, contratação de funcionários, etc.) é mais simples do que um plano de acção que tem elementos difíceis de quantificar. Dois grandes exemplos desta dificuldade são o impacto no ambiente e na saúde de certos projectos. O custo para a resolução ou amenização dos danos causados pela actividade têm de ser considerados, algo complicado de se prever com exactidão. Portanto, as pesquisas financeiras para grandes planos de acção de longo prazo são mais complexas.

Projecto único vs. Trabalho regular

Um/a consultor/a pode trabalhar num projecto único ou de forma regular com uma empresa ou cliente particular. A frequência das pesquisas financeiras depende do tipo de negócio ou vida dos clientes. O tipo de contrato que se realiza tem custos diferentes, o que também está relacionado com a experiência de trabalho dos e das profissionais.