Decorador de interiores preço

Fatores que influenciam o preço de serviço de decoração de interiores

1. Orçamentação dos honorários de decoração interiores 

2. Serviço de decoração em função da área

3. Reputação do decorador ou decoradora

Os diferentes estilos de decoração

Vantagens de contratar decoradores de interiores

Perguntas frequentes sobre decoradores de interiores

Quanto custa um decorador de interiores?

O custo médio para um serviço de um ou uma profissional de decoração de interiores é de 500€. 

Mas, especialmente nesta área de trabalho, o tamanho do projeto e valor dos materiais são os fatores que realmente ditam o orçamento. Os preços podem então variar entre 250€ e 2500€. 

Decorador de interiores preço - quanto custa um decorador de interiores Portugal? 

A decoração de interiores é, muitas vezes, considerada um serviço dispensável, adicional ou mesmo um trabalho que qualquer um de nós pode fazer. A verdade é que a maioria das pessoas pode decorar um espaço. Contudo, fazer uma decoração esteticamente agradável, funcional e adaptada às necessidades de cada lugar e cliente não é uma tarefa simples.

Fazer a decoração de interiores é muito mais do que escolher as cores das paredes e o tecido das cortinas - um estereótipo ainda hoje associado com a atividade. O trabalho de uma decoradora ou decorador de interiores pode ser verdadeiramente complexo e ultrapassa a dimensão estética. A atividade de decoração também tem como objetivo a criação de um ambiente funcional para todos aqueles que o habitam ou visitam.

Fatores que influenciam o preço de serviço de decoração de interiores

1. Orçamentação dos honorários de decoração interiores 

1.1. Preço por hora para contratar decorador de interiores

A vasta maioria dos decoradores e decoradoras de interiores orçamentam o custo do seu trabalho à hora, especialmente quando falamos de projetos residenciais e que não impliquem obras de construção significativas. Em média, o preço começa nos 25€-30€/hora. 

1.2 . Percentagem sobre o total faturado 

Um serviço de decoração de interiores poderá também ser cobrado tendo por base uma percentagem do total do custo do projeto. Tal irá compreender esforços de construção, materiais e mobiliário. 

Por norma, este tipo de orçamentação aplica-se a projetos de grande envergadura, como a construção de novas habitações residenciais em casos em que a decoração de interiores complementa o projeto da obra. Por norma, a percentagem de faturação ronda os 5 a 10% do custo total. 

1.3. Preço fixo para serviços de decoração

Outra hipótese de avaliação de custos relaciona-se com o preço fixo para determinados serviços, sendo possível contratar um decorador de interiores a partir dos 100€-200€. Esta modalidade permite uma maior poupança, ao possibilitar a antecipação de gastos. Contudo, imprevistos terão de ser considerados. 

Algumas empresas de decoração oferecem, inclusive, packs com vários serviços incluídos como: entrevista inicial, esboço da proposta, dossier de projeto, acompanhamento dos trabalhos e revisão final. 

2. Serviço de decoração em função da área

Vários e várias profissionais calculam o preço dos seus serviços em função da dimensão do espaço da intervenção. Este tipo de orçamentação é mais comum para áreas comerciais de grande dimensão. O preço pode oscilar entre os 10 €/m2 e os 30 €/m2.

3. Reputação do decorador ou decoradora

Uma decoradora ou decorador de interiores com maior grau de reconhecimento e reputação na área tenderá a praticar preços mais elevados. Por vezes, este reconhecimento prende-se com melhores resultados e maior aptidão para o trabalho. 

Os diferentes estilos de decoração 

O estilo de decoração pode ir desde o mais rústico até ao mais moderno. A decoração reflete não apenas o gosto das pessoas que habitam ou frequentam o espaço, mas também as suas personalidades. 

A lista de tipos de decoração é extensa e o que está mais na moda varia de época para época, assim como de lugar para lugar. No entanto, deixamos alguns estilos decorativos e explicações sobre cada um deles.

1. Minimalista

O estilo minimalista é marcado pela utilização mínima de peças. A ideia é criar um ambiente bastante funcional, usando apenas o que é realmente indispensável, mas sem perder o bom gosto e a noção de beleza.

Neste estilo, o espaço é organizado de forma inteligente, graças ao posicionamento estratégico dos objetos. 

A presença de molduras, jarros, relógios e livros são aceitáveis, mas em quantidade limitada, sempre numa perspetiva funcional e nunca como decoração propriamente dita. 

Preferem-se móveis em linha reta, em tons geralmente neutros e com o mínimo de acessórios e detalhes possíveis.

O aproveitamento da luz natural e artificial é uma das principais preocupações neste estilo, sendo a sua marca a presença de um ambiente claro e bem iluminado. Isto leva à escolha de cores como o branco, cinzento, preto e outros tons neutros. 

Optam-se por persianas geralmente na mesma tonalidade das paredes e tapetes no mesmo padrão de cores, de modo a manter a harmonia do ambiente.

Uma decoração minimalista não significa que será mais económica mas ao diminuírem-se o número de detalhes e até de mobiliário, de forma a criar espaços amplos, claros e funcionais, fará com que seja um estilo decorativo mais em conta. 

2. Moderno

O estilo moderno consiste na busca pela praticidade. Partilha semelhanças com o minimalismo, contudo incluiu mais elementos decorativos e cores menos neutras nos espaços. É um estilo bastante suave e organizado, evitando qualquer tipo de caos, como no rústico; e também é marcado por toques de tecnologia.

A iluminação interior é alta, apostando-se em muita luz natural e luz artificial branca (por exemplo, luzes de LED). Com a tendência de valorizar a claridade, predominam as paredes brancas. Mas também se pintam paredes ou partes delas com uma cor mais forte, de modo a dar mais vida e alegria ao ambiente.

Fotografia de Collov Home Design de Unsplash

O mobiliário é marcado pela presença de linhas simples e retas. 

Há uma tendência a usar móveis de madeira escura ou pretos. Não existem elementos decorativos em excesso, apenas o essencial. 

3. Rústico

O estilo rústico traz um pouco do campo para o interior. Focado na natureza, frescura e leveza, procura criar um ambiente acolhedor numa mistura entre o antigo e o moderno. A madeira é a protagonista e objetos de decoração de aspeto rústico dividem o espaço com outros mais modernos. 

Este estilo de decoração vai buscar muito da sua personalidade aos acabamentos. Isto é, à falta deles ou com a criação de superfícies grosseiras, usando muitas pedras, vigas expostas e madeiras toscas. 

Fotografia de Francesca Tosolini de Unsplash

Para o chão, o mais comum é usar-se madeira. Enquanto que as paredes podem ser de pedra, tijolo e também madeira; todos preferencialmente sem acabamento para se criar a tal ideia de “imperfeição”.

Já para paredes pintadas, os tons pastéis são os preferidos. 

Em relação à mobília, investe-se em móveis antigos, bem conservados, mas com marcas do tempo.

É nos têxteis que se revelam com destaque as cores e padrões caraterísticos do estilo rústico: tons pastéis e de terra, estampas florais e xadrez. 

Os objetos decorativos devem remeter para o campo. Alguns exemplos:

• Pinturas campestres, 
• Cerâmicas artesanais, 
• Objetos de palha 
• Mesas, cadeiras, camas, cômodas, etc. de madeira com aspeco rústico

4. Retro

O estilo retro inspira-se na decoração de interiores dos anos 1950, 1960 e 1970. Mas, em vez de usar peças realmente antigas, cria novas versões. 

O estilo é regido pela mistura de cores, padrões, texturas e formas geométricas. 

Este estilo oferece uma paleta de cores muito ampla:

• Laranja
• Amarelo 
• Verde
• Rosa 
• Azul
• Combinação-chave: preto, branco e vermelho. 

As cores mais vibrantes são indicadas para móveis e objetos decorativos, enquanto que para as paredes se reservam tons neutros e papel de parede com padrões.

Mobiliário

No que diz respeito ao mobiliário e objetos de decoração, encontram-se muitos materiais metálicos, como alumínio, e plásticos, como acrílico e polipropileno, típicos dos anos 50. 

Vinil, couro, vidro, cristal e veludo também são marcas da decoração retro.

Foto de Charlotte May no Pexels

Alguns exemplos de móveis retro são: 

• Mesa redonda com pé de tulipa, 
• Vinil colorido, 
• Puff de veludo, 
• Sofá com uma estampa animal ou multicolorida, 
• Cadeira de plástico com forma arredondada e futurista

Parte do mobiliário vintage pode encontrar-se em lojas de segunda mão, com custos médios a rondar os 100€-150€. Contudo, caso seja necessário restaurar a mobília, algo habitual, o custo pode tornar-se mais elevado. Tipicamente, produzir mobiliário novo de inspiração retro é mais dispendioso do que adquirir móveis vintage já usados. 

5. Industrial

O estilo industrial recria no interior o ambiente de fábricas e armazéns. 

É marcado por espaços amplos, muitas vezes sem divisões, e uma aparência inacabada com estruturas expostas e decoração simples, mas elegante. 

Tem como uma das principais preocupações criar um ambiente funcional, como no minimalismo.

Tijolos, tubos e cabos expostos são marcas típicas do estilo industrial. 

Fotografia de Sidekix Media de Unsplash

No entanto, alguns podem optar por uma decoração mais polida e elegante. 

Muitas vezes são utilizados elementos de arte urbana, como objetos reciclados e paredes inteiramente decoradas com grafites. 

Cores utilizadas na decoração industrial

O preto, branco e cinzento são as cores de eleição, mantendo a sobriedade dos espaços industriais. 

Mas o grande protagonista é mesmo o cimento, idêntico ao que se encontraria em qualquer galpão ou armazém industrial. Também se podem usar cores mais vivas para contraste, como o vermelho, azul e amarelo, mas de forma muito moderada.

Mobiliário estilo industrial

Em relação à mobília do estilo industrial, preferem-se móveis de ferro, aço e madeira maciça com design moderno, apesar de também ser aceitável peças antigas. Muitas vezes, usam-se estantes como paredes divisórias, para além de manterem a sua funcionalidade como móvel.

No estilo industrial, a iluminação tem uma importância vital, uma vez que a sua ausência facilmente pode transformar esta decoração num cenário escuro e sufocante, algo saído de um filme de terror. 

Predominam as luzes brancas ou diversos focos de luz estrategicamente colocados no espaço. Um elemento essencial desta parte da decoração é o uso de difusores de luz elegantes e com um design moderno. 

Vantagens de contratar decoradores de interiores

1. Economia de tempo 

Fazer a decoração de interiores é uma tarefa que consome muito tempo. Portanto, é uma vantagem contratar uma pessoa com os conhecimentos e experiência para encontrar da forma mais rápida as melhores soluções para os nossos espaços.

2. Estética conquista clientes

A questão estética, sobretudo em lugares como lojas e restaurantes, traduz-se numa vantagem financeira a longo prazo. Um ambiente com um visual original e fiel ao seu conceito é uma excelente carta de apresentação para os clientes, e um motivo para se regressar ao espaço.   

Fotografia de Jonathan Borba de Unsplash 

3. Custo dos materiais

O preço dos materiais é outra das grandes vantagens de se contratar este serviço. Com alguns anos no ativo, os e as profissionais de decoração constroem uma rede de contactos e fornecedores que pode ajudá-los adquirir materiais a custos mais reduzidos.

4. Poupança

Com a ajuda de um/a profissional de decoração, os clientes podem tirar melhor proveito do espaço que têm. Dependendo dos objetivos, é possível transformar ambientes sem a necessidade de obras ou remodelações extremas. 

Por exemplo, estes e estas profissionais sabem tirar partido das condições originais de um lugar, como luz natural, e reorganizam móveis de forma a criar a ilusão de que a área é maior. 

Perguntas frequentes sobre decoradores de interiores

1. Contratar um decorador de interiores, compensa em termos de preços e longo termo?

Os e as profissionais de decoração de interiores podem oferecer soluções mais económicas para os clientes. Quer seja através do custo, durabilidade e funcionalidade dos materiais, encontram forma de poupar dinheiro no momento e também a longo prazo. 

O resultado estético é a derradeira finalidade da decoração, mas a funcionalidade e as necessidades dos clientes também são prioridades.

Por exemplo, um cliente que deseje reduzir o consumo energético da sua casa, obriga o decorador ou a decoradora a repensar o espaço em termos de estruturas, materiais, cores, iluminação, etc. 

Bons profissionais irão procurar as soluções mais eficientes de modo a manter a sustentabilidade da casa e um visual interessante.

2. Qual a diferença entre decoração de interiores e home staging?

Ao contrário da decoração de interiores, o home staging foi criado com o propósito de ajudar os clientes proprietários a vender casas ou imóveis melhor e mais rápido.

Fotografia de Zac Gudakov de Unsplash

O home staging, assim, funciona mais como uma ferramenta de marketing imobiliário do que um projeto de decoração propriamente dito. No entanto, pode contratar um decorador ou decoradora de interiores para fazer este serviço. 

3. Para que espaços se pode contratar um decorador ou decoradora de interiores?

O ou a profissional de decoração pode ser contratado/a para planear desde a estética de uma divisão ou da habitação inteira até de um espaço comercial. 

O trabalho de decoração de qualquer área é feito de acordo com os estilos preferidos dos e das clientes, variando entre as tendências mais contemporâneas até aos estilos mais rústicos e clássicos.